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Oliveira, Minas Gerais, Brazil
Economista, formado na Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ

ARTICULAÇÃO POLÍTICA

03/11/2025


A falta de articulação política na administração do Dr. Erik tem gerado atritos e desgastes desnecessários, além de demonstrar uma evidente falta de sintonia entre as secretarias. Uma boa gestão exige articulação e colaboração mútua entre os membros do governo, buscando sempre uma sinergia positiva.

As divergências envolvendo integrantes do primeiro escalão fragilizam a imagem da administração, tanto internamente quanto perante a sociedade. A principal pasta responsável por promover essa integração é a Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Políticas, que, desde o dia 7 de outubro, está sob a coordenação de Juliana Lobato Pires, titular do cargo. Ela terá a difícil missão de rearticular o grupo político,  não apenas entre os secretários, mas também com a base no Legislativo e demais lideranças locais.




DR. EDSON E A FEAM


A nomeação do oliveirense Dr. Edson Resende para presidir a FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente não agradou ao grupo de oposição ao governador, liderado pelos deputados dos partidos PT, PV, PCdoB, Rede e PSOL, que formam o bloco Democracia e Luta na Assembleia Legislativa.

Nas redes sociais, alguns chegaram a classificar a nomeação como “lobo tomando conta de galinheiro”, sob o argumento de que o Dr. Edson, após se aposentar do Ministério Público, passou a atuar como advogado em processos relacionados a questões ambientais.

Na minha avaliação, não há nada que desabone sua indicação. Pelo contrário: Dr. Edson prestou relevantes serviços durante 32 anos no Judiciário, com sólida formação jurídica e iniciativas voltadas ao interesse coletivo. O que se espera é que ele tenha total autonomia para implementar ações que fortaleçam a entidade e garantam que ela cumpra seu papel sem interferências externas, como as que vieram à tona na Operação Rejeito.

Nesse sentido, o bloco de oposição errou ao adotar uma postura extremamente preconceituosa.




PÁGINAS APÓCRIFAS


Nos últimos meses, têm surgido páginas apócrifas nas redes sociais, especialmente no Instagram, envolvendo a administração municipal e o meio político. A primeira delas buscava defender ações da gestão atual e atacar a anterior, mas o que mais chamava atenção eram as críticas direcionadas a alguns secretários e até a vereadores da base do Executivo, sempre que estes discordavam de algum projeto.

Logo em seguida, surgiu outra página, desta vez com críticas em tom de sátira, atacando a imagem do Executivo. Ambas já saíram do ar, e, na verdade, pouco contribuíram para o debate público. Não informaram, não denunciaram com base, e serviram mais para desarticular o meio político local.

É evidente que, em uma democracia, todos têm o direito de se manifestar e expor opiniões. Mas a forma correta é citar as fontes das informações e aceitar o contraditório. Do modo como foram expostas, essas páginas serviram mais para tumultuar do que para promover mudanças significativas em prol da coletividade.




REGULAMENTAÇÃO DOS FOGOS


O movimento que pede a regulamentação do uso de fogos de artifício no município é legítimo e representa uma ótima oportunidade para debater o tema. É notório que o uso indiscriminado desses artefatos causa perturbações e incômodos; no entanto, a regulamentação deve considerar também os costumes locais, como a tradicional queima de fogos no distrito de Morro do Ferro, em homenagem a São João Batista.

Nesse sentido, é importante que o Legislativo esteja atento às normas que serão aprovadas. Diversas cidades brasileiras já possuem regulamentações equilibradas. No Rio de Janeiro, onde ocorre o tradicional Réveillon de Copacabana, a soltura de fogos só pode ocorrer mediante autorização prévia do Executivo, por empresas jurídicas ou em eventos oficiais da prefeitura, sendo vetada a prática por pessoas físicas.

Já a cidade de Magé (RJ) traz um dispositivo que permite a queima de fogos em casos excepcionais, mediante autorização prévia e divulgação com antecedência mínima de dez dias, informando o local e o horário, além de cumprir as normas de segurança. A regulamentação também define o nível máximo de decibéis permitido.

Um texto equilibrado é essencial para harmonizar interesses e garantir o cumprimento da lei. Caberá ao Legislativo e ao Executivo intermediar o tema com bom senso e em benefício de todos.




SEGURANÇA PÚBLICA


Os fatos recentes ocorridos no Rio de Janeiro deixam claro a ausência de uma política nacional de segurança pública. Enquanto o Governo Federal, parte dos governadores e o Supremo Tribunal Federal não se unirem em torno de estratégias conjuntas de combate à criminalidade, veremos o avanço da violência e da insegurança.

Essa divisão, seja por questões ideológicas ou por interesses políticos, fortalece o crime organizado, que percebe no país uma falta de rumo e de sintonia. Isso dificulta a construção de políticas públicas eficazes. Infelizmente, ainda estamos distantes de um consenso, e mais uma vez a polarização política joga contra a sociedade brasileira.




DETONAUTAS


Um dos melhores shows que já presenciei na Praça XV de Novembro foi o da banda Detonautas, durante o Encontro de Motociclistas. A energia positiva e a animação dos integrantes transmitiram uma mensagem de otimismo sensacional.

A banda, criada em 1997, traz em seu repertório diversos sucessos do pop rock brasileiro, com destaque para a canção “Você Me Faz Tão Bem”. Além do excelente show, nossa cidade foi agraciada com vídeos gravados pelos integrantes, mostrando diversos pontos turísticos de Oliveira, o que ajudou a divulgar o município em nível nacional,  uma atitude que merece aplausos.

Valeu, Detonautas! Esse show entrou para a história.